Manifestação na casa do governador
Educadores pressionam com manifestação em frente à casa do governador
Cerca de duas centenas de educadores protestam no início da manhã desta segunda-feira 9 em frente à casa do governador Tarso Genro, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre. Com carro de som, megafones e palavras de ordem, os manifestantes exigiram a presença do governador para discutir as reivindicações da categoria.
Os trabalhadores em educação seguem em greve no Estado. Entre outras reivindicações, pedem o pagamento do piso do magistério, a suspensão da reforma do ensino médio e a revisão do vale-alimentação.
Em reunião do Comando de Greve na sexta-feira 6, o sindicato decidiu manter a paralisação e lançar uma campanha exigindo o afastamento do secretário da Educação Jose Clóvis de Azevedo. A campanha Fora Jose Clovis será desenvolvida em todo o Estado.
Depois de protestar em frente à residência do governador, o grupo saiu em caminhada pela Rua Dona Laura e Avenida Goethe. Em seguida, acessou a Avenida Protásio Alves, de onde seguiu em direção ao Centro da capital.
Na campanha eleitoral o então candidato a governador dizia que entre o CPERS e ele não estaria a Brigada Militar. Mas não é o que a prática tem mostrado. No Palácio Piratini e em suas imediações, os educadores são frequentemente recebidos pela polícia.
Agora, ao usar bombas de efeito moral e balas de borracha, o governador adota expediente idêntico ao adotado pela ex-governadora Yeda Crusius. Isso é uma clara demonstração de que, no Rio Grande do Sul, os governos se sucedem mas a política no trato aos trabalhadores continua a mesma.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato