Estagnação do avanço

Estagnação do avanço

Estagnação do avanço

Gonzaga Bertelli 



O resultado do IDH (Índice o Desenvolvimento Humano) 2012 foi um banho de água fria para quem esperava melhora expressiva na classificação brasileira. Segundo o ranking apresentado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o país está na 85a posição, com um índice de 0,730. Com o resultado, permanece estagnado, ocupando a mesm posição do ano anterior, apesa da pequena melhora no índice, ficando atrás de países como Argentina (45), Cuba (9), Irã (76), Venezuela (77) e Azerbaijão (82). As nações mais desenvolvidas, de acordo com o relatório, são Noruega, Austrália, EUA,Holanda e Alemanha. O cálculo feito pelo Pnud tenta medir o nível de desenvolvimento humano dos países, considerando três quesitos, saúde, educação e renda. Nesses itens, o Brasil tem derrapado há algum tempo.



O governo federal, por meio dos ministros da Educação, Aloizo Mercadante, e do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, contestaram os números. Elesdizem que o órgão mundial não leva em consideração dados novos como a entrada de 4,8 milhõe de crianças, entre 5  6 anos, no sistema de educação. Nem foi levada em conta a ampliaçõ do ensino fundamental de oito para nove anos, o que poderia fazer o Brasil subir várias posições.



O fato é que houve avanço nos últimos anos, nos três setores avaliados. Desde a década de 90, o Brasil apresentou um aumento de 24% no índice, ficando entre as 15 nações que mais cresceram na pesquisa. Isso ocorreu pelo salto nas áreas sociais. Os pesquisadores elogiaram a reduçãods desigualdades entre os cidadãos, graças à criação de um programa de combate à pobrea e ao aumento do salário mínimo. Na educação também houve avanços, com a obrigatoriedade do ensino fundamental e o desenvolvimeno da educação infantil, o que elevou o númerode alunos.



Agora é mais do que hora de crescer no tocante à qualidade do ensino, ainda muito defasada em relação às nações desenvolvidas, e dispensar um olhar mais atento ao ensino médio, que precisa ganhar características mais profissionalizante e técnicas, que aproxime os joves do mercado de trabalho.



Preparar  juventude nada mais é do que semear o terreno para o desenvolvimento e para um futuro mais próspero.



Ponto de Vist de Luiz Gonzaga Bertelli é presidente-executivo do Cento de Integaçao Empresa-Escola -CIEE, da Academa Paulista de História - APH e Diretor da Fiesp.



SECOM/CPP




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