2013: sob uma nova ofensiva do capital

2013: sob uma nova ofensiva do capital

 

 

2013: sob uma nova ofensiva do capital

Valéria Nader

 

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O ano de 2013 começa bastante embaraçado. Olhando para fora, este ano se inicia sob a intensificação da crise econômica mundial. Internamente, 2013 começa à sombra do que se pode concluir serem duas categorias de acontecimentos do ano anterior: por um lado, aqueles que apenas reforçaram mais do mesmo, tais como a criminalização dos movimentos sociais; por outro, fatos como o chamado mensalão trouxeram à cena política situações que, para muitos, pareceram inusitadas.  Ao mesmo tempo, não se pode pensar em 2013 sem levar em conta 2014 – ano de Copa e eleições presidenciais, com a inevitável pressão que exercerão sobre os orçamentos públicos.

O historiador Mário Maestri é o nosso entrevistado. Em sintonia com a voz geral dos colaboradores desta edição, o historiador faz eco à noção de que, no plano interno, a grande aposta para 2013 é a retomada do investimento privado. O que, no entanto, ressalta como essencial das avaliações prospectivas da edição é o limitado arco de ação redistributiva no qual se enquadraram as novas medidas de política econômica de 2012. E que, certamente, deverão dar o teor predominante de um ano que será de corrida contra o tempo em face dos eventos esportivos e eleitorais.

Conforme ressalta o economista Guilherme Delgado, “em resposta à crise do crescimento externo, o sistema econômico recalibra suas estratégias de defesa, agora cada vez menos encadeadas com uma política social distributiva e cada vez mais concentradas com os segmentos do setor primário-exportador”.

 

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