De olho na educação

De olho na educação

A população de olho na educação brasileira.


Porque será que a educação, que faz alavancar o desenvolvimento de uma nação é simplesmente deixado no último dos interesses de quem administra, um país continental como o nosso, em todas as suas esferas administrativas?

A princípio parece ser um questionamento muito complexo a luz do senso comum. Contudo, para se obter uma resposta realmente convincente a esta questão inquietante da nossa sociedade. É muito simples a educação deste país nunca foi e nunca será prioridade, pois envolve muitos interesses políticos contrários a educação para o povo. Eles preferem deixar o povo na escuridão da ignorância. Então é bom para a classe dominante e péssimo para a classe dominada.

Mas pensando cuidadosamente podemos encontrar mais respostas para este questionamento sem precisar muito colocar o nosso cérebro para pensar. É simplesmente assim, povo que não pensa, é povo fácil de dominar, escravizar e manipular. No entanto é importante para quem administra criar um sistema educacional voltado simplesmente para trabalho e não é interessante formar pensadores, pode trazer questionamentos futuros.  Por isso que a educação deixa de ser prioridade dos nossos governantes e passa ser uma das últimas prioridades em seus planos ou às vezes se colocam como peça figurativa, mas na prática, é quase inócua.

Descaso total para com a educação no Brasil. Isto que o ensino deveria ser algo de sumo importância para toda sociedade como um todo, mas passa despercebida por quem governa uma nação. Realidade preocupante para todos nós. Para os governantes não!  Porque é muito mais simples administrar para um povo que não pensa do que para uma sociedade pensante.

Portanto, para os governantes não é necessário colocar a pasta da educação como primeiro plano, mas   como sendo a última. A educação torna-se prioridade a cada período eleitoral independente da sigla partidária. Parecido como a fórmula do “antes e do depois” antes se trata de um jeito e depois de outro totalmente oposto. Após a vitória do pleito, infelizmente a sofrida pasta da educação cai na vala comum do esquecimento proposital. Antes as propostas revolucionárias e glamorosas prometidas e até mesmo registradas em cartório perdem a validade. Depois daqui para diante nada mais é lembrado para não fluir no medo de serem cobrado e colocados em prática.

Consequentemente teremos um período de cobranças, lutas e poucos resultados para uma pequena parcela da sociedade. Não é necessário ter grandes conhecimentos, sociológicos, filosóficos ou pedagógicos para se chegar a uma conclusão definitiva de os estudantes são os grandes perdedores neste emaranhado de confusões políticas. Todas geradas propositadamente pelos nossos gestores públicos, que só visam resultados nebulosos e imediatos usando a educação para ganhar votos e depois a abandonam. É inacreditável, mas os políticos brasileiros ludibriam o povo até com a educação. Uma pasta fundamental para o desenvolvimento social de todos os conhecimentos da humanidade. Os mais prejudicados sem dúvida são os jovens e estudantes de todas as faixas etárias. Pois estes são célula geradora de uma sociedade a partir de uma educação de excelência. Para construir uma nova sociedade com valores dignos de um povo civilizado.

Portanto, educação deveria ser prioridade de qualquer sistema governamental, partidária ideológica, mas infelizmente isto é uma utopia.  Como está a nossa educação infelizmente é de dar pena. Até quando? Até quando? Vão se inverteras prioridades neste país. Pois os resultados não deixam tapar o sol com a peneira. Os números do (IDEB) desvendaram a triste realidade da maioria dos municípios brasileiros que não investe nem o mínimo determinado pela Constituição Federal. Onde vamos parar?  

Postado por Cicero Barros às 3/06/2016




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