CONTRA A BASE CURRICULAR  

Juca Gil

Eu quero ser Alice!

Eu quero ser Alice!

 

Porto Alegre (Essa base é uma b…) – Quando crescer eu quero ser Alice. Não a do País das Maravilhas, mas a Casimiro Lopes, da UERJ. Quero ter a clareza de ideias dela. Quero conseguir expressar minhas convicções e argumentos como ela. Quero conseguir fazer um debate sério, mesmo quando os interlocutores defendem bobagens e tentam desqualificar suas falas. E tudo isso com serenidade, respeito, mas firmeza.

Ela participou de programa do Canal Futura em dezembro de 2014. E por cerca de uma hora confrontou seus pontos de vista sobre a proposta de Base Nacional Comum Curricular com outras duas outras pessoas (nos próximos posts falo das “outras”, ai, ai, ai).

Por favor, não acredite em mim! Veja você mesmo aqui e aqui.

Essa Alice me representa, no mundo real em que currículo não é algo mágico de um país imaginário. Onde professores não são soldados da Rainha de Copas…

BASE CURRICULAR???

Entidades acadêmicas contra a homogeneização

Entidades acadêmicas contra a homogeneização

Porto Alegre (amanhã discussão na FACED / UFRGS, 8h, sala 109!) – O Coletivo Mobilização FACED, povo que se uniu na última greve docente na UFRGS e segue na luta promoverá dia 07/01 (5a f) debate com o seguinte mote: “Por que uma Base Nacional Comum Curricular”?

Fazendo minha preparação para participar do evento indico a leitura do documento produzido por Anped e ABdC (ver aqui).

Segue trechinho inicial (o negrito em vermelho é meu – frase esquisita essa… negrito vermelho?)

“A Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação-ANPED, por meio do Grupo de Trabalho 12: Currículo, e com o apoio da ABdC/Associação Brasileira de Currículo, manifesta-se contrariamente ao documento orientador de políticas para Educação Básica apresentado pela SEB/MEC a consulta pública como Base Nacional Comum Curricular.”

Na contramão do discurso oficial e de seus seguidores que buscam demonstrar um consenso inexistente sobre a temática, o texto alinha argumentos e informações essenciais pra quem quiser debater sem se postar como mero expectador dos desígnios de Brasília.

Cito abaixo os nove tópicos em que o material está organizado:

  1. Diversidade versus uniformização
  2. Nacional como homogêneo: um perigo para democracia
  3. Os entendimentos do Direito à Aprendizagem.
  4. Conteúdo não é base
  5. O que não se diz sobre as experiências internacionais
  6. Gestão democrática versus responsabilização
  7. A Base e a avaliação (contribuição do Prof. Luiz Carlos de Freitas)
  8. Desqualificação do trabalho docente: unificação curricular e avaliação externa
  9. Metodologia da construção da Base: pressa, indicação e indefinição

Depois vou pingando mais materiais e análises.

Mais promessas de ano novo…

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